segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A OBSESSÃO PELO MELHOR


Leila Ferreira é uma jornalista mineira com
mestrado em Letras e doutora em
comunicação em Londres,
que optou por viver uma vida
mais simples, em Belo Horizonte


Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho. Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor". Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante. Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego. Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos. Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente. Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto? O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"? Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos
e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos. A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. A TV que está velha, mas nunca deu defeito. O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens
"perfeitos". As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à
chance de estar perto de quem amo...
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem. O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

Sofremos demais pelo pouco que nos faltae alegramo-nos pouco pelo muito que temos.
Shakespeare

terça-feira, 16 de outubro de 2012

A Espera

Com a cultura fast-food cada vez mais presente em nossas vidas, estamos nos esquecendo do prazer da espera. Queremos tudo para "agora". Ninguém mais senta com sua família em um restaurante e enquanto a comida é preparada, puxa uma conversa agradável para que todos estejam mais "próximos", o comum é que cada um, puxe seu celular e passe a consultar seus e-mails e redes sociais, esquecendo que sua "rede social" mais importante está sentada ao seu lado.
O livro de eclesiastes nos ensina que "há tempo para tudo", isso inclui a espera que deve ser cultivada para que tudo que aconteça em um relacionamento seja fruto de um amadurecimento mútuo.
Aquele que espera, está provando para si e para seu(sua) companheiro(a) que verdadeiramente a ama e que submete suas vontades a um amor maior.
Portanto esperar é priorizar o que é eterno e duradouro em contrapartida à cultura fast-food que no diz que o mais importante é o já e o agora.
PENSE NISSO

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Casamento Perfeito

As melhorias em um casamento são conseguidas mediante alguns procedimentos contínuos e importantes como:
* Uma comunicação eficaz;
* Foco na preservação do relacionamento;
* Humildade para aceitar e ponderar sobre as críticas e comentários;
e principalmente disposição para amar, amar, amar e amar, ainda que a situação diga totalmente o contrário.
Buscar a perfeição no casamento é buscar a Deus na vida de cada um dos cônjuges.
"Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial".  Mateus 5:48
 
Pense nisso